Anamélia Custódio Mota
Membro - Cadeira nº. 11
SAUDAÇÃO AOS NOVOS COLEGAS DA
ACADEMIA TAUAENSE DE LETRAS
Ilmo. Sr. Presidente da Academia Tauaense de Letras,
SAUDAÇÃO AOS NOVOS COLEGAS DA
ACADEMIA TAUAENSE DE LETRAS
Ilmo. Sr. Presidente da Academia Tauaense de Letras,
Professor João Geneilson Gomes Araújo,
Autoridades que integram a mesa e outras aqui presentes no recinto.
Caros e caras colegas,
Senhoras e Senhores,
A mim me coube a grata satisfação de ser a porta-voz de boas-vindas aos nossos novos colegas acadêmicos, nesta noite de muito brilho para a cultura dos Inhamuns. Nesse momento de confraternização e espírito associativo destaco aqui o esforço da atual diretoria da Academia, no sentido de concentrar essa lúcida cerimônia, que não poderia ser de outra forma, senão repleta de brilho, para somente assim, fazer jus à grandeza dos nossos homenageados de hoje, pelo que faço de imediato o agradecimento pela elevada honra de representar aqui os meus pares.
Sinto-me, assim, nesse primeiro momento, impelida a registrar – àqueles que não conhecem bem os objetivos e a história dessa associação – que a ATL nasceu d sonho de pessoas com as almas impregnadas pelo amor às letras e à nossa cidade, quiça, por quê não dizer, pela cultura da nossa região. Diante, portanto, dessa realidade decidi, quebrando um pouco a tradição dos longos discursos acadêmicos, ser breve, mas procurar, dentro dessa ligeireza, abordar esses dois temas.
E começo pelo último, pois a nós cabe-nos reafirmar aquilo que já sabemos, para então nunca esquecer quem somos e de onde somos. Segundo Billy Jaynes Chandler, grande brasilianista, que estudou em percuciênca a nossa história e a nossa sociedade, inclusive dissertando sobre a história da Família Feitosa, em sua obra “Os Feitosas e o Sertão dos Inhamuns”, e aqui, ao que se percebe há vários Feitosas dentre os homenageados, pois bem disse então o escritor que: “Os Inhamuns, à semelhança da maior parte do Nordeste brasileiro, é uma terra quente, varrida pelo vento, semi-árida e sacrificada por um clima de chuvas escassas, que caem apenas nos meses de inverno que vão de janeiro a junho; em conseqüência disso, os rios secam e as pastagens verdes e outras plantas morrem, exceto as espécies afeitas àquelas mutações periódicas”.
Pois bem, é justamente nessa ambiência de alta complexidade que estabelecemos a nossa vida ou herdamos os nossos traços culturais mais marcantes. Que disso ninguém se esqueça. Como ninguém há de esquecer que a vida do acadêmico é não ignorar as verdades da vida, mas transformá-las em realizações. E essas realizações dizem respeito às transformações operadas nos homens e mulheres pelas letras e pela cultura.
Nem só de pão vive o homem e a mulher, mas também de cultura, amor e sabedoria. Dessa cultura, desse amor e da sabedoria é que se valem em vida nossos novos colegas que acolhemos na ATL a partir de hoje.
Os que aqui se imortalizam são portadores dessas duas coisas, dessas duas paixões. Cada qual insiste em cultuar a arte escrita e a ciência, e delas fazer companheira inseparável em suas vidas. Daqui vislumbro professores, educadores, literatos, poetas, poetisas, cidadãos e cidadãs que defendem a história e o sentimento de ser tauaense. E eu digo o sentimento de ser tauaense, pois vejo daqui tauaenses de nascença e vejo tauaenses por adoção, como por exemplo, o Padre Nery Feitosa, a quem muito desejava conhecer, o qual, assim como os demais, será daqui pouco mais um colega de Academia.
Sustento ainda, antes de terminar essa oração, que não é o fato de estarem hoje esses colegas recebendo nossa justa homenagem que os faz imortais, senão que eles e elas já o eram a muito, pois como diziam um célebre filósofo grego: “o melhor das homenagens não consiste em recebê-las, mas sim em merecê-las”, e pelo que concluo do que vejo esta noite, todos e todas as merecem, portanto serem membros da Academia Tauaense de Letras.
Sejam Bem Vindos.
Muito Obrigada.
Boa Noite.
(Anamélia Mota – 2ª Solenidade de Posse - Tauá-CE, 16 de setembro de 2005)
Caros e caras colegas,
Senhoras e Senhores,
A mim me coube a grata satisfação de ser a porta-voz de boas-vindas aos nossos novos colegas acadêmicos, nesta noite de muito brilho para a cultura dos Inhamuns. Nesse momento de confraternização e espírito associativo destaco aqui o esforço da atual diretoria da Academia, no sentido de concentrar essa lúcida cerimônia, que não poderia ser de outra forma, senão repleta de brilho, para somente assim, fazer jus à grandeza dos nossos homenageados de hoje, pelo que faço de imediato o agradecimento pela elevada honra de representar aqui os meus pares.
Sinto-me, assim, nesse primeiro momento, impelida a registrar – àqueles que não conhecem bem os objetivos e a história dessa associação – que a ATL nasceu d sonho de pessoas com as almas impregnadas pelo amor às letras e à nossa cidade, quiça, por quê não dizer, pela cultura da nossa região. Diante, portanto, dessa realidade decidi, quebrando um pouco a tradição dos longos discursos acadêmicos, ser breve, mas procurar, dentro dessa ligeireza, abordar esses dois temas.
E começo pelo último, pois a nós cabe-nos reafirmar aquilo que já sabemos, para então nunca esquecer quem somos e de onde somos. Segundo Billy Jaynes Chandler, grande brasilianista, que estudou em percuciênca a nossa história e a nossa sociedade, inclusive dissertando sobre a história da Família Feitosa, em sua obra “Os Feitosas e o Sertão dos Inhamuns”, e aqui, ao que se percebe há vários Feitosas dentre os homenageados, pois bem disse então o escritor que: “Os Inhamuns, à semelhança da maior parte do Nordeste brasileiro, é uma terra quente, varrida pelo vento, semi-árida e sacrificada por um clima de chuvas escassas, que caem apenas nos meses de inverno que vão de janeiro a junho; em conseqüência disso, os rios secam e as pastagens verdes e outras plantas morrem, exceto as espécies afeitas àquelas mutações periódicas”.
Pois bem, é justamente nessa ambiência de alta complexidade que estabelecemos a nossa vida ou herdamos os nossos traços culturais mais marcantes. Que disso ninguém se esqueça. Como ninguém há de esquecer que a vida do acadêmico é não ignorar as verdades da vida, mas transformá-las em realizações. E essas realizações dizem respeito às transformações operadas nos homens e mulheres pelas letras e pela cultura.
Nem só de pão vive o homem e a mulher, mas também de cultura, amor e sabedoria. Dessa cultura, desse amor e da sabedoria é que se valem em vida nossos novos colegas que acolhemos na ATL a partir de hoje.
Os que aqui se imortalizam são portadores dessas duas coisas, dessas duas paixões. Cada qual insiste em cultuar a arte escrita e a ciência, e delas fazer companheira inseparável em suas vidas. Daqui vislumbro professores, educadores, literatos, poetas, poetisas, cidadãos e cidadãs que defendem a história e o sentimento de ser tauaense. E eu digo o sentimento de ser tauaense, pois vejo daqui tauaenses de nascença e vejo tauaenses por adoção, como por exemplo, o Padre Nery Feitosa, a quem muito desejava conhecer, o qual, assim como os demais, será daqui pouco mais um colega de Academia.
Sustento ainda, antes de terminar essa oração, que não é o fato de estarem hoje esses colegas recebendo nossa justa homenagem que os faz imortais, senão que eles e elas já o eram a muito, pois como diziam um célebre filósofo grego: “o melhor das homenagens não consiste em recebê-las, mas sim em merecê-las”, e pelo que concluo do que vejo esta noite, todos e todas as merecem, portanto serem membros da Academia Tauaense de Letras.
Sejam Bem Vindos.
Muito Obrigada.
Boa Noite.
(Anamélia Mota – 2ª Solenidade de Posse - Tauá-CE, 16 de setembro de 2005)
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