CONTRIÇÃO (Hugo Victor, História da Literatura Cearense)
Eis-me, Senhora, aos vossos pés, cativo,
Prosternado a chorar os meus pecados,
O homem vilho, que foi soberbo, altivo,
Com amores e paixões desordenadas.
A um simples olhar vosso, compassivo,
(olhar que é luz e inflama os desgraçados),
Tornou-se humilde, e ei-lo redivivo
Para vós, com os sentidos ordenados.
Que eu possa agora, Santa Mãe, contrito
Encarar, face a face, o mundo estuto,
Em cujas plagas foi proscrito.
Creio em vós, e essa crença é segura,
Que me leva, no ardor do vosso culto,
As delícias da Bem-aventurada.
Contribuição: Anamélia Mota
terça-feira, 17 de julho de 2007
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