Testemunho de uma devoção
Michel Pinheiro
Tem-se por sagrado o exercício da maternidade. As tarefas se mostram pesarosas, mas dão indescritível e enigmático prazer. A natureza deu inexplicável sensibilidade às mulheres para que desempenhassem diversas funções ao mesmo tempo – verdadeiras divindades. Espanta a forma de como conseguem ser profissionais, de como gerem as tarefas de casa, de como atuam como mães - a mais delicada, por certo, e de como são, ainda, esposas, em seus diversos sentidos. Pedindo permissão para falar de um perfil que se enquadra em respeitável maioria das mães brasileiras, vejo um exemplo notável. Ela é a última de prole numerosa de treze rebentos - dos quais três ausentes dado o pouco tempo de luz. Sua personalidade revelou, desde cedo, formação com valores religiosos e morais rígidos, capazes de torná-la como é hoje, em padrão de comportamento quase sectário. Na profissão procura adotar regras de experiência baseadas nos conceitos colhidos em sua existência, sempre permeando o bom senso. Suas decisões sempre são tomadas considerando a possibilidade de serem implementadas, vetor também extensivo às tarefas corriqueiras do lar. O máximo de prudência é tônica certa em seu comportamento. É exemplo de mulher admirável, portanto. A mais elaborada função que exerce é a materna. Com duas crias cuidadas com excelência – um casalzinho lindo, ela apresenta-se como o modelo de mãe almejado por qualquer filho que quer ter futuro. Zela pela aparência das crianças, por sua saúde física e mental – busca sempre deitar sua atenção em detalhes do comportamento deles. Impressiona o cuidado com a administração dos medicamentos aos pequenos. E consegue conviver com outros motivos de preocupação: os estudos dos meninos, pois procura não poupar na educação formal; a segurança deles, buscando sempre recomendar incansavelmente qualquer um que queira assumir uma tarefa periférica cotidiana. Os filhos são, assim, a prioridade das prioridades. As atenções, quase em sua totalidade, são voltadas para eles, coisa que ela faz com muito prazer - e faz muito bem. Mas o dia não tem muitas horas e ela sabe disto. A última função não terá comentários agora. Não agora...
Michel Pinheiro
Tem-se por sagrado o exercício da maternidade. As tarefas se mostram pesarosas, mas dão indescritível e enigmático prazer. A natureza deu inexplicável sensibilidade às mulheres para que desempenhassem diversas funções ao mesmo tempo – verdadeiras divindades. Espanta a forma de como conseguem ser profissionais, de como gerem as tarefas de casa, de como atuam como mães - a mais delicada, por certo, e de como são, ainda, esposas, em seus diversos sentidos. Pedindo permissão para falar de um perfil que se enquadra em respeitável maioria das mães brasileiras, vejo um exemplo notável. Ela é a última de prole numerosa de treze rebentos - dos quais três ausentes dado o pouco tempo de luz. Sua personalidade revelou, desde cedo, formação com valores religiosos e morais rígidos, capazes de torná-la como é hoje, em padrão de comportamento quase sectário. Na profissão procura adotar regras de experiência baseadas nos conceitos colhidos em sua existência, sempre permeando o bom senso. Suas decisões sempre são tomadas considerando a possibilidade de serem implementadas, vetor também extensivo às tarefas corriqueiras do lar. O máximo de prudência é tônica certa em seu comportamento. É exemplo de mulher admirável, portanto. A mais elaborada função que exerce é a materna. Com duas crias cuidadas com excelência – um casalzinho lindo, ela apresenta-se como o modelo de mãe almejado por qualquer filho que quer ter futuro. Zela pela aparência das crianças, por sua saúde física e mental – busca sempre deitar sua atenção em detalhes do comportamento deles. Impressiona o cuidado com a administração dos medicamentos aos pequenos. E consegue conviver com outros motivos de preocupação: os estudos dos meninos, pois procura não poupar na educação formal; a segurança deles, buscando sempre recomendar incansavelmente qualquer um que queira assumir uma tarefa periférica cotidiana. Os filhos são, assim, a prioridade das prioridades. As atenções, quase em sua totalidade, são voltadas para eles, coisa que ela faz com muito prazer - e faz muito bem. Mas o dia não tem muitas horas e ela sabe disto. A última função não terá comentários agora. Não agora...
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