A ATL tem por objetivo congregar escritores e intelectuais de todas as vertentes, propugnar por todos os meios ao seu alcance pela difusão, resgate, promoção e conservação evolutiva da cultura, incentivando sempre a criação literária.
No dia 5 de março de 2005 às 19 horas no Auditório da Escola Liceu de Tauá “Lili Feitosa”, foi fundada a Academia Tauaense de Letras, naquele momento imortalizado 14 Cadeiras com os seus Patronos e respectivos Membros Fundadores.

sábado, 4 de agosto de 2007

DISCURSO DO ACADÊMICO JOÃO...

DISCURSO PROFERIDO EM SESSÃO ESPECIAL DA ACADEMIA TAUAENSE DE LETRAS, EM 01/08/2007.



Exmª Srª Prefeita Municipal de Tauá
Drª Patrícia Aguiar
Ilmº Sr. Presidente da Academia Tauaense de Letras
Prof. João Geneilson Gomes Araújo
Caro confrade
Prof. Aurélio Rodrigues de Loiola
Senhoras e senhores.


O escritor português Fernando Pessoa escreveu que “o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".

Seguindo essa ótica, o nosso caro confrade Aurélio Rodrigues de Loiola, em seus livros, em suas poesias e em seus artigos, valoriza o sentimento humano, reconstitui momentos, reverencia o amor, prega a paz, enaltece a ética, destaca a família, evidencia a sua crença cristã e mostra grande devoção a sua terra natal. Como afirmei em outras oportunidades: Aurélio é, na prática, o embaixador de Tauá nos demais estados brasileiros e no mundo.

“Historinhas do sertão para meus netos” me fez lembrar uma das letras de Padre Zezinho (de longe, ao meu juízo, o maior compositor brasileiro no gênero religioso, exatamente porque sabe associar o louvor a Deus a aspectos sentimentais, familiares e corriqueiros). Aurélio, com esta sua nova obra, mostra toda sua grandeza de espírito ao se dedicar às crianças, ao se lembrar de seus netos e ao recordar os hábitos sertanejos (de Coroá, de Bezerros, de Trici e de Tauá). Assim sendo, cito um trecho de “Utopia”, do Padre Zezinho, que se identifica com o nosso Aurélio: “Das muitas coisas de meu tempo de criança / guardo vivo na lembrança/ o aconchego do meu lar / no fim da tarde quando tudo se aquietava / a família se juntava / lá no alpendre a conversar. [...] Correu o tempo e hoje eu vejo a maravilha / de se ter uma família / quando muitos não a têm [...]”.

Receba, Professor Aurélio, de mim, de Elizângela e de João Héricles, os nossos votos de profunda admiração, exatamente pelo que você é: uma extraordinária figura humana.

Muito Obrigado!


João Álcimo Viana Lima
Cadeira nº 5 - ATL

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