ATO DE CARIDADE
Ouvi este soneto em 1973, em Tucson-Arizona, declamado repetidas vezes por Dona Rita Thomaz Barroso, sobrinha do Príncipe dos Poetas Padre Antônio Thomaz e mãe de minha querida colega Dra. Ângela Thomas Barroso.
Como a autoria era por mim desconhecida, atribuí que a poesia fora de D. Dinorah Thomaz (Poetisa irmã de D. Rita), ou do próprio “Tio Padre” como ela dizia.
O fato é que, antes de 3 enfartos do miocárdio e duas cirurgias de revascularização, além de uma CIT (crise isquêmica transitória – um pequeno derrame cerebral), minha memória era fenomenal o que me fez com que memorizasse imediatamente o soneto, o qual passo aos amigos na esperança que ele não venha a desaparecer.
Acadêmico Franco Feitosa
-cadeira No. 21 da Academia Tauaense de letras-
Ato de Caridade
Que eu faça o bem e de tal modo o faça
Que ninguém saiba o quanto me custou
Mãe, espero de Ti mais esta graça:
Que eu seja um bom sem parecer que sou.
Que o pouco que me dês me satisfaça
E se do pouco mesmo algum sobrou
Que eu leve essa migalha onde a desgraça
Inesperadamente penetrou
Que à minha mesa, a mais tenha um talher
Que será, minha Mãe Senhora Nossa,
Para o pobre faminto que vier.
Que eu transponha tropeços e embaraços
Mas, que eu não coma sozinho o pão que possa
Ser partido por mim em dois pedaços
Ouvi este soneto em 1973, em Tucson-Arizona, declamado repetidas vezes por Dona Rita Thomaz Barroso, sobrinha do Príncipe dos Poetas Padre Antônio Thomaz e mãe de minha querida colega Dra. Ângela Thomas Barroso.
Como a autoria era por mim desconhecida, atribuí que a poesia fora de D. Dinorah Thomaz (Poetisa irmã de D. Rita), ou do próprio “Tio Padre” como ela dizia.
O fato é que, antes de 3 enfartos do miocárdio e duas cirurgias de revascularização, além de uma CIT (crise isquêmica transitória – um pequeno derrame cerebral), minha memória era fenomenal o que me fez com que memorizasse imediatamente o soneto, o qual passo aos amigos na esperança que ele não venha a desaparecer.
Acadêmico Franco Feitosa
-cadeira No. 21 da Academia Tauaense de letras-
Ato de Caridade
Que eu faça o bem e de tal modo o faça
Que ninguém saiba o quanto me custou
Mãe, espero de Ti mais esta graça:
Que eu seja um bom sem parecer que sou.
Que o pouco que me dês me satisfaça
E se do pouco mesmo algum sobrou
Que eu leve essa migalha onde a desgraça
Inesperadamente penetrou
Que à minha mesa, a mais tenha um talher
Que será, minha Mãe Senhora Nossa,
Para o pobre faminto que vier.
Que eu transponha tropeços e embaraços
Mas, que eu não coma sozinho o pão que possa
Ser partido por mim em dois pedaços
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