A ATL tem por objetivo congregar escritores e intelectuais de todas as vertentes, propugnar por todos os meios ao seu alcance pela difusão, resgate, promoção e conservação evolutiva da cultura, incentivando sempre a criação literária.
No dia 5 de março de 2005 às 19 horas no Auditório da Escola Liceu de Tauá “Lili Feitosa”, foi fundada a Academia Tauaense de Letras, naquele momento imortalizado 14 Cadeiras com os seus Patronos e respectivos Membros Fundadores.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

DISCURSO PROF. FEITOSA


Francisco das Chagas Feitosa Lima

Membro - Cadeira nº. 26



Discurso de Saudação ao poeta Dideus Sales

Nascuntur poetae et fiunt oratores – Os poetas nascem e os oradores se fazem.
Dideus Sales, A natureza quis que ele nascesse sob a influência da rima e do ritmo e a sua coragem, o seu amor pela arte fizeram-no: orador, produtor, escritor, e muitos outros títulos com or que tanto lhe enaltecem.
É filho de Independência, lá do sítio Várzea do Canto. Novinho! Poderia ser seu neto. Curioso e irrequieto, acoplou o seu destino nas turbinas do seu idealismo. Fez-se um navegador da nave dos seus sonhos e desbravando o vasto horizonte da cultura, está hoje, aqui no meio de nós, apresentando e fazendo o lançamento do último produto de sua lavra: “VEREDAS DE SOL”.
É membro correspondente de nossa Academia Tauaense de Letras.
Credor de nossa admiração, recebe dos membros aqui instituídos, os nossos votos de boas vindas e feliz estada, em nosso convívio.
Conheci-o através de: Flores Vivas e Mortas, O Sertão de Cabo a Rabo, Colheita de Versos, Florescências; Natureza, Paz e Poesia e, fisicamente ‘para meu deleite, fomo-nos apresentados hoje.
O poeta meus senhores, é como se fosse um caudaloso rio, alimentado por uma bacia geográfica cuja manutenção desrespeita razões que a própria razão desconhece. Ele viaja num espaço cujo limite é o infinito e o seu rastro indelével ultrapassa os umbrais dos séculos.
Dideus meus senhores, que não se arraiga à pragmática porque é sonhador andarilho, é um caçador de emoções, que escreve com rima o que sonha...e colore com o seu canto a dor, do mesmo jeito que o faz com o riso, está aqui. Veio a esse ambiente de cultura, trazendo em sua bagagem mais uma cristalização de suas idéias: Veredas de Sol. Um livro composto de cânticos que representam a dor, o sofrimento, a bravura, a alegria, o amor e a saudade de quantos mourejam, na busca de fantasias, jogadas nas roletas dos sonhos, perceptíveis apenas pelos poetas.

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