ANÕNIMO (Aristóteles Bezerra. À Antonio Sales. Transfigurações, 1937)
Anônimo que sou nesta vida terrena
Anônimo serei após a minha morte,
Nenhuma produção deixará minha pena
Que aos pósteros meu nome apagado transporte.
Não lastimo, entretanto, esta falta de sorte
Pois na vida há lugar para uma alma pequena
Que sempre a luz da fé minha vida conforte
Antídoto do mal que o espírito envenana.
Escrevo para mim, sem sonho de vaidade,
Faço votos que são veras fotografias
De desejos que julgo, ás vezes controversos.
Digo que sei sentir toda simplicidade,
Falo do mal, do bem, tristeza e alegrias:
Pensamento que mal traduzo nos meus versos!
Anamélia Mota
sexta-feira, 8 de junho de 2007
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