Poema
Há uma hora em que nos decompomose
indefinidamente vagaimos
entre rosas de sangue.
Há uma hora em que nos despimos
e ocultamos o rosto
e velejamos pelas bordas do caos.
Há uma hora em que copiamos o sonho
e tecemos loas ao tempo
e nos rendemos exaustos.
Há uma hora em que não é possível
o compasso do corponem o corpo
se quer sua memória.
Há uma hora em que morremos
e uma hora em que o poema
se torna uma necessidade inarredável.
Dimas Macedo
segunda-feira, 25 de junho de 2007
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