O Promotor (Ao Dr. Eduardo Girão. Vital Bizarria. Comigo, 1935 2ª ed. 1997)
Em nome da justiça, ei-lo falando
Pedindo a punição de delinqüente,
Exibindo, fiel e claramente,
Uma prova cabal do crime infando.
As eloqüentes frases escutando,
O auditório emudece atentamente;
Fundos remorsos o acusado sente,
A sua negra culpa recordando...
Prossegue o acusador sereno e forte:
Palavra, gesto e sobranceiro porte,
Tudo arrebata dominando a gente...
No entanto ninguém creia que a glória,
Pois, conquistando os louros da vitória,
Ele chora, talvez, intimamente.
Anamélia Mota
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário